A alfavaca (ocimum americanum) é bem conhecida aqui no Brasil, provavelmente você não reconhece-a por este nome porque ela é popularmente chamada de manjericão, folha larga, manjerona ou alfavaca-de-vaqueiro. Seu uso mais comum atualmente é na culinária, mas também é usada na indústria de cosméticos e na medicina popular. O manjericão pode ser ótimo acompanhado de molhos e queijos numa pizza, porém, é na medicina popular que ele merece mais destaque, devido aos benefícios do seu chá.
Propriedades medicinais
A alfavaca é adstringente, antibacteriana, antidiarréica, antifúngica, anti-inflamatória, antimutagênica, antioxidante, antisséptica local, antiviral, carminativa, expectorante, hipoglicemiante e sedativa.
Benefícios da alfavaca
- Pode ser usada no tratamento de problemas renais.
- Ajuda na digestão, melhorando casos de má digestão.
- Ajuda em casos de febre e/ou tosse, diminuindo ambas.
- Atua aumentando a lactação.
- Pode ser utilizada em problemas como câimbra do estômago.
- Catarro, enxaqueca, gripe, náuseas e problemas na garganta são combatidos e evitados pelo chá.
- Gases, gastrite e vômitos são amenizados.
- Indicado para pessoas que têm muito estresse e/ou fadiga.
- É bom para o tratamento da pneumonia, da bronquite e de doenças mentais.
- Indicado para epilepsia, distúrbios do trato urinário, infecções cutâneas, micoses, prurido, conjuntivite e reumatismo.
- Pode ser usado para tratar dor de ouvido.
- Acaba com as aftas.
Como fazer o chá desta planta
Para preparar o delicioso chá de alfavaca, é bem simples, você irá precisar de:
– 2 colheres de sopa da planta (raízes, folhas, flores ou ramos).
– 1 litro de água fervente.
Coloque as 2 colheres de sopa na água, fazendo uma infusão por, no máximo, 10 minutos. Coar e adocicar são opcionais. É recomendável que seja bebido antes de dormir, ainda quente, pois é durante o sono que o nosso corpo se restabelece, dando uma forcinha às curas.
Alfavaca e o SUS
Existe um programa de fitoterapia no SUS (Sistema Único de Saúde), que inclui inúmeras plantas e ervas. Duas características da alfavaca fizeram com que ela também fosse incluída no tal programa: a primeira é o fato de que ela produz o ácido rosmarínico, que atua no organismo como adstringente, antioxidante, antimutagênico, antibacteriano, anti-inflamatório, e antiviral. A segunda é o fato de que a ação antibacteriana ganha reforço com os fenóis presentes nos óleos essenciais da planta, que têm ação contra bactérias de diversos gêneros.