Tida como uma planta originária da Ásia e da Europa, a azedeira pertence à família das gorgonáceas.
Ela possui características de um arbusto e seu uso é amplamente difundido desde a Idade Média, como remédio natural e devido a coloração avermelhada que pode ser obtida por meio da raiz da planta.
A azedeira é uma planta acidulante, refrigerante e neutralizadora da ação de substâncias purgativas. Ela possui grande concentração de ácido silícico, potássio, ácido fosfórico, além de magnésio, alumínio, soda, óxido de ferro, cloro, ácido sulfúrico e óxido de manganês.
Características da planta
A planta pode chegar a até 80 centímetros de altura. Suas folhas são um pouco glaucas, carnosas, além de pecioladas. Já as flores são pequenas, estando dispostas em panículas terminas e laterais. As folhas e as partes floridas produzem um corante amarelo esverdeado. As sementes assumem formas triangulares, pequenas e de cor parda.
Propriedades da azedeira
Praticamente todas as partes da planta podem ser utilizadas para tratar problemas de saúde. As folhas frescas e cruas são utilizadas em casos de falta de apetite, retenção de urina e como depurativo do sangue. Já as sementes podem ser usadas no combate de eczemas crônicos e verminoses.
Somado ao chá, que pode tratar doenças como anemias, erupções cutâneas, afecções biliosas, dores do abdômen, inchaço, cansaço dos pés e mãos, chagas, feridas e úlceras. Outro problema bastante recorrente aos casos tratados pela planta está a deficiências em vitaminas.
O sabor amargo da azedeira é devido ao conteúdo de ácido oxálico que limita sua utilização.
Chá de azedeira
Para preparar o chá da planta você vai precisar de 250 ml de água e duas colheres de chá da erva seca. Coloque a água para ferver.
Assim que atingir o ponto de ebulição, desligue o fogo e acrescente a erva. Deixe descansar em um recipiente tampado por cerca de 10 minutos. Passado esse tempo, use uma peneira para coar e o chá estará pronto para ser ingerido.
Contraindicações
O consumo do chá de azedeira não é recomendado para pessoas que sofram de artrite, reumatismo e cálculos, além daquelas com tendência a formação de cálculos oxálico.
O consumo das folhas frescas, em grande quantidade, não é indicado, pois pode causar intoxicação, comprometer a digestão, a absorção de cálcio pelo organismo, levando o paciente a desenvolver graves enfermidades.