O carvão vegetal é uma substância com característica porosa, e contém os minerais que existem nos fósseis vegetais. Sua composição é: germânio, prata, cádmio, titânio, molibdênio, estanho, escândio, gálio, cobalto, níquel, chumbo, ítrio, cromo, lantânio, cobre, vanádio, zircônio, estrôncio, bário, além de outros 15 elementos em sub-traços.
Benefícios
O carvão vegetal é um disseminador de toxinas: é capaz de fixar em si as substâncias tóxicas ou estranhas que estão no ar, nos alimentos, na água, em nosso corpo e até mesmo sobre a pele. É eficaz na adsorção de medicamentos, entorpecentes, aditivos alimentares, adubos químicos, agrotóxicos, metais pesados, detergentes e gases que invadem o organismo e danificam os rins e fígado.
Pode ser usado ainda como adsorvente de bactérias como a salmonela e o estafilococos, além de vírus, como o da febre aftosa, e as toxinas que são produzidas pelos bacilos do tétano, da difteria, da gangrena e do botulismo. É indicado também no tratamento da gastrite, gastroenterite, diarreia e intoxicação alimentar.
Como usar
O consumo deve ser feito distante das refeições, sempre no intervalo da manhã e da tarde. O carvão vegetal pode ser facilmente encontrado à venda em farmácias, drogarias e lojas de produtos naturais. A dose indicada é de dois a quatro copos da mistura por dia. Para uma indicação e orientação mais precisas, converse com seu médico.
Modo de preparo
Para preparar, você vai precisar de:
– Uma colher de chá de carvão vegetal (ou de sopa, caso os sintomas sejam mais avançados)
– Um copo de água (cerca de 250 ml)
Misture bem os dois ingredientes e consuma imediatamente.
Atenção!
Apesar de ser um excelente remédio contra venenos, o carvão vegetal deve ser consumido de forma gradativa, com doses mais baixas que devem ser aumentadas gradativamente. Converse com o médico ou farmacêutico para encontrar a melhor dosagem para o seu caso e para sua adaptação. Em alguns casos, o consumo de carvão vegetal pode causar constipação leve, mas a situação não é muito relatada.
Relato
No ano de 1831, Dr. Touery passou por um envenenamento ingerindo 15 gramas de estriquinina, que é dez vezes maior que a dose letal em frente à uma banca de membros da Academia Francesa de Medicina. Em seguida, ingeriu a mesma quantidade de carvão para mostrar como sobreviveria. Outro médico francês, Dr. Bertand, também para demonstrar a eficácia dessa substância, ingeriu cinco gramas de trióxido de arsênico misturado com carvão, sobrevivendo à situação no ano de 1913.