Escrito por em 04/02/2014

Com o nome científico de Ageratum conyzoides L, o Mentrasto ainda é popularmente conhecido como erva de São João, catinga de bode e camará opela. Trata-se de uma planta com excelentes propriedades medicinais, sendo muito popular nas regiões do Norte e Nordeste do Brasil.

Mentrasto

Foto: Reprodução

Propriedades e benefícios

As principais propriedades do Mentrasto são: antirreumático, anti-inflamatório, cicatrizante, aromático, analgésico, diurético, febrífugo, vasodilatador, tônico e carminativo.

Em especial, para as pessoas que sofrem de dores nas articulações, o Mentrasto se torna um grande aliado, já que sua propriedade anti-inflamatória age diretamente no foco do problema, enquanto sua propriedade analgésica reduz as dores até que a pessoa fique completamente livre delas.

Ainda, o Mentrasto é muito indicado para o tratamento de infecções urinárias, pois suas propriedades diuréticas estimulam a eliminação de líquidos, toxinas e bactérias pela urina, promovendo uma espécie de “limpeza” no trato urinário.

Outros males para os quais o Mentrasto é indicado são bronquite, cólicas menstruais, artrite, artrose, amenorreia, diarreia, contusão, dores musculares, disenteria, gripe e resfriado, febre e hemorragias.

Efeitos colaterais e contraindicações

Até o presente momento, não foram encontrados relatos de efeitos colaterais ou reações indesejadas devido ao uso do Mentrasto. No entanto, seu consumo é contraindicado para pessoas que sofram de problemas no fígado ou sejam diabéticas. O uso exagerado e descontrolado da planta pode elevar a pressão arterial. É importante deixar claro que qualquer tratamento medicinal – seja natural ou farmacêutico – deve ser considerado com seriedade, acompanhando todas as possíveis reações e sinais que o organismo der, e sempre que possível buscar orientação e acompanhamento médico.

Como utilizar?

Em farmácias e lojas de produtos naturais existe a possibilidade de encontrar o Mentrasto em duas formas: em cápsulas que contenham seu pó ou em folhas secas para o preparo de chás. No caso das cápsulas, pode-se ingerir entre duas e três por dia, preferencialmente antes das principais refeições. Já no caso do chá, basta levar ao fogo um litro de água com 100 g de folhas secas. Deixe ferver e abafe. Então espere amornar e consuma quando a temperatura estiver agradável, igualmente entre duas e três vezes ao dia.

Caso o mal que lhe acometeu seja externo (como contusões, reumatismo e artroses) pode-se preparar o chá da mesma forma que explicado acima, mas embeber nele uma toalha limpa que servirá de compressa no local afetado. Repita o procedimento três vezes por dia, até que os sintomas cessem.

ATENÇÃO: Nosso conteúdo é apenas de caráter informativo. Todo procedimento deve ser acompanhado por um médico ou até mesmo ditado por este profissional.