Escrito por em 25/09/2014 (atualização: 25/02/2015)

Proveniente do Peru, a árvore quina amarela, também conhecida como Chinchona, é de grande porte, podendo ter entre 5 e 15 metros de altura, e sua casca, quando reduzida a pó, pode ser usada para o preparo de chás que são eficazes em diversos tratamentos médicos. De nome científico Cinchona calisaya, a planta é da família das Rubiaceae e pode ser encontradas como forma de cultivo na África e no Sudeste asiático.

Propriedades e benefícios

O seu principal composto químico é a quinidina, encontrada em todas as espécies da família Rubiaceae. Há muitos séculos a planta tem sido usada para tratamento de malária, febre, indigestão, doenças da boca e da garganta, além de câncer. Seu uso formal, no entanto, foi estabelecido em meados do século XIX, época em que os ingleses começaram a cultivá-la para garantir que não entraria em extinção, uma vez que corria risco graças à colheita predatória.

Chá de quina amarela - Benefícios e propriedades

Foto: Reprodução

Suas partes utilizadas são as folhas, cascas da raiz, dos ramos e do tronco, e possui propriedades febrífugas, antimaláricas, tonificante, adstringente e cicatrizante. É ainda estimulante das funções intestinais, gástricas e hepáticas.

Para problemas urinários, faça uma infusão com as folhas. O sumo delas é eficaz contra prisão e dores de ventre e a infusão feita com as folhas e a casca é eficaz no tratamento de febre, dores de dente, sarampo, malária, fadiga geral, diarreia, disenteria, dor de garganta, além da prevenção de gripes, resfriados, palpitações no coração, hemorroidas e, ainda, é um excelente estimulante do apetite.

Como consumir?

Para preparar o chá, use a proporção de duas colheres de sopa da quina amarela para cada litro de água. Em um recipiente, adicione a água e a quina e leve ao fogo. Quando a mistura alcançar fervura, cronometre mais, aproximadamente, dez minutos. Passado esse período, desligue o fogo, tampe a mistura e deixe repousar por cerca de dez minutos. A dose indicada para consumo é de duas a três xícaras ao dia.

Contraindicações e precauções

O uso é contraindicado por pacientes gestantes, uma vez que pode causar efeitos indesejados no feto, e até mesmo aborto. Além disso, não deve ser consumida por lactantes, uma vez que a quinina é excretada no leite materno – que apesar de ser em quantidades insignificantes para o bebê, devem ser evitadas. Crianças também devem evitar o consumo. Em doses elevadas, o consumo da quina amarela pode causar dores de cabeça, tonturas, surdez e irritação gástrica.

ATENÇÃO: Nosso conteúdo é apenas de caráter informativo. Todo procedimento deve ser acompanhado por um médico ou até mesmo ditado por este profissional.