Escrito por em 17/03/2014 (atualização: 22/03/2014)

A quina-quina, também conhecida pelo nome de murta-do-mato, é uma árvore que pode chegar aos 30 metros de altura. Sua inflorescência rósea e seu fruto a transformam em uma planta ornamental, muito usada no paisagismo. A árvore, atualmente rara, já foi muito usada na medicina alternativa.

Quina-quina

Foto: Reprodução

Indicação

A quina-quina é indicada para casos de anemia, convalescência, febres, inflamações, infecções urinárias e age como protetor hepático e antidiabético. Além disso, externamente, pode ser usado quando há queda de cabelos.

Suas propriedades terapêuticas estimulam as funções intestinais, gástricas e hepáticas. Seus princípios ativos são alcaloides, taninos, essências e princípios amargos, quininos, e suas propriedades são febrífugas, antimaláricas, tonificantes, adstringentes e cicatrizantes.

Chá de quina-quina

Para preparar o chá, coloque em um litro de água duas colheres de sopa da erva. Deixe ferver por dez minutos e, após este período, desligue. Deixe repousando tampado por mais dez minutos, coe e beba. A posologia indicada é de duas a três xícaras ao dia.

Para prisão de ventre, use o sumo das folhas. Para febre, dor de dente, malária, falta de apetite, fadiga, diarreia, funções cardíacas e dores de garganta, faça uso das folhas e da casca.

Quando há sarna, o remédio pode ser usado externamente. Deve-se esfregar as folhas contra o corpo.

Contraindicações

O uso de quina-quina é contraindicado em caso de gravidez por conter agentes abortivos. A quinina, presente na erva, é excretada no leite materno, mas as quantidades foram levadas como insignificantes quando consumidas pelo bebê. Altas doses dessa mesma substância podem causar a estimulação uterina em mulheres grávidas, e a surdez e hipoplasia do nervo ótico em crianças. O consumo desta erva concomitante a outros remédios deve ser acompanhado por um médico, pois ela contém substâncias reagentes com determinados princípios de outros medicamentos.

Efeitos colaterais

Os efeitos colaterais da quinina são diretamente relacionados à dose ingerida. Em caso de excesso, a erva foi associada a algumas desordens hematológicas como anemia aguda, além de problemas cardíacos, cinchoismo, dores de cabeça, dores abdominais, convulsões, distúrbios auditivos, paralisia, distúrbios e cegueira visual, colapso e em dois casos de morte, foram atribuídas a trombocitopenia induzida pela quinina. É importante observar quantidade de ingestão e ter acompanhamento médico.

ATENÇÃO: Nosso conteúdo é apenas de caráter informativo. Todo procedimento deve ser acompanhado por um médico ou até mesmo ditado por este profissional.