Escrito por em 08/12/2014 (atualização: 17/02/2015)

A quixabeira, de nome científico Sideroxylon obtusifolium, é uma árvore nativa do Brasil, mais precisamente dos estados do Piauí e Minas Gerais. Pertencente à família das Sapotáceas, esta árvore pode chegar a atingir até 15m de altura e também é chamada de quixaba, quixaba-preta e rompe-gibão. A quixaba é conhecida por servir de alimento para o gado na época das secas. A árvore possui madeira dura, as suas folhas coriáceas e frutos são forrageiros, possui espinhos fortes, flores aromáticas e bagas roxo-escuras, comestíveis e doces.

Segundo a medicina popular sertaneja, as cascas extraídas do caule da quixaba possuem propriedades terapêuticas, sendo indicada para tratar diversos problemas de saúde. Confira a seguir as propriedades, os benefícios e as indicações de uso da quixaba:

As propriedades, os benefícios e as indicações de uso

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Foto: Reprodução

A casca da quixaba possui propriedades tônicas, adstringentes, cicatrizantes e antidiabéticas. O chá da casca desta árvore é indicado para tratar o diabetes, problemas renais e dores na coluna.

Como preparar o chá de quixaba?

Veja a seguir como preparar o chá de quixaba, feito a partir da decocção de sua casca:

Ingredientes:

– 2 colheres de sopa de casca picada de quixaba;
– 1 litro de água.

Modo de preparo:

Em uma panela (que pode ser de qualquer material, exceto de alumínio), junte as cascas da quixaba e a água. Ponha para cozinhar em fogo brando e, depois que começar a ferver, conte cerca de quinze minutos.

Em seguida, desligue o fogo e deixe a mistura em repouso por dez minutos. Após isso, coe o chá, guarde em um recipiente limpo e consuma ao longo do dia.

Para aproveitar os benefícios proporcionados pela quixaba, a indicação de consumo é de duas a três xícaras deste chá durante o dia. É importante lembrar que a cada dia uma nova decocção deve ser preparada, pois a bebida perde as suas propriedades medicinais se guardada por um longo período.

Atenção

Lembre-se sempre que a automedicação pode ser muito perigosa e que é necessário consultar um especialista antes de iniciar qualquer tratamento!

ATENÇÃO: Nosso conteúdo é apenas de caráter informativo. Todo procedimento deve ser acompanhado por um médico ou até mesmo ditado por este profissional.

Sobre o autor

Formada em Letras (Licenciatura em Língua Portuguesa e suas Literaturas) pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), com certificado DELE (Diploma de Español como Lengua Extranjera), outorgado pelo Instituto Cervantes. Produz conteúdo web, abrangendo diversos temas, e realiza trabalhos de tradução e versão em Português-Espanhol.