Escrito por em 13/07/2016

Para que uma comida aguce o apetite de uma pessoa, dois requisitos são necessários: aparência e aroma. Com isso, certamente, a vontade de consumir determinado prato já aumenta consideravelmente. Para que eles sejam alcançados, primeiro vem a questão da criatividade para proporcionar aquela aparência chamativa, depois, a utilização de ervas e temperos, ajudam a evidenciar o aroma.

Durante a época das grandes navegações, as ervas e especiarias eram muito valorizadas na Europa, pois, devido ao clima, algumas delas não podiam ser cultivadas por lá. Foi aí que dois países começaram a se destacar nesse mercado, como um dos principais fornecedores dessas especiarias, são eles: Índia e China. O monopólio dessas especiarias era dos comerciantes de Gênova e Veneza, duas cidades Italianas.

Na esperança de burlar esse monopólio, os portugueses investiram no descobrimento de uma rota alternativa para chegar ao oriente, e ter acesso a todas essas especiarias. Ela se deu através do contorno da costa africana. Isso fez com que os portugueses comprassem diretamente do local onde eram produzidas, fazendo cair por terra o monopólio dos Italianos.

Utilização das ervas aromáticas na culinária

Descubra incríveis tipos de ervas naturais aromáticas

Foto: Depositphotos

As ervas aromáticas têm grande importância na culinária. Elas podem ser utilizadas na forma fresca ou secas, para dar aquele toque especial. Usadas sozinhas ou combinadas entre si, as ervas dão o último toque aos pratos e podem também ser utilizadas na decoração dos mesmos. Embora existam muitas recomendações sobre a utilização das ervas com determinado alimento, para que seja feito um casamento de sabores, elas não precisam ser necessariamente seguidas. Veja quais as principais ervas utilizadas:

Açafrão – o açafrão é o pistilo da planta açafrão, que é colhido a noite antes que as abelhas ou passarinhos o levam embora;

Alecrim – erva que possui perfume doce e fresco, sendo ideal para usar com carnes, ensopados, aves, peixes e molhos;

Louro – folha com rosto marcante, ideal para usar no feijão, molhos, assados e ensopados;

Tomilho – deixa sabor marcante da comida. Seu uso é mais comum em molhos, carnes, peixes e aves. Uma das carnes que mais combina com a erva é o porco;

Sálvia – ideal para usar no tempero de frango ou porco. Seu uso também é bastante recomendado para dar um toque especial em sopas que contém alho;

Menta – para ser consumida na forma de chá, picada em saladas de frutas ou usada em molhos de saladas a base de iogurte;

Manjericão – a erva é marcada pelo seu aroma. Ela combina perfeitamente com a tomate, sendo usada também em molhos. Para preservar todo aroma e sabor, ela entra nos pratos sempre no último minuto;

Salsinha – não existe, ao certo, um alimento que mais combine com a salsinha. Ela pode ser inserida em quase todos os pratos, dependendo da preferência de cada pessoa;

Cebolinha – pela facilidade com que pode ser cultivada e encontrada, a cebolinha é utilizada em larga escala em omeletes, sopas e purês.

Coentro – a erva é utilizada em pratos picantes, mas, devido ao seu sabor marcante, também pode ser utilizado em peixes;

Orégano – pelo aroma marcante, o orégano é bastante utilizado no preparo de massas, pães, saladas e carnes.

ATENÇÃO: Nosso conteúdo é apenas de caráter informativo. Todo procedimento deve ser acompanhado por um médico ou até mesmo ditado por este profissional.

Sobre o autor

Formado em Jornalismo pela UniFavip | Wyden. Já trabalhou como repórter e editor de conteúdo em um site de notícias de Caruaru e em três revistas da região. No Jornal Extra de Pernambuco e Vanguarda de Caruaru exerceu a função de repórter nas editorias de Economia, Cidades, Cultura, Regional e Política. Hoje é assessor de imprensa do Shopping Difusora de Caruaru-PE, Seja Digital (entidade responsável pelo desligamento do sinal analógico no Brasil), editor da revista Total (com circulação em Pernambuco) e redator web do Chá Benefícios.