Escrito por em 01/06/2016

É de sabedoria popular que nas civilizações antigas a babosa, também chamada de Aloe vera, era transportada por soldados de guerra para que fosse usada como remédio nos primeiros socorros aos feridos. Essa planta, que é capaz de sobreviver até em climas desérticos, é excelente para o organismo tratando e prevenindo-o de doenças. Sua geleia in natura é muito utilizada em receitas caseiras, inclusive no chá, o que potencializa seus efeitos.

Como fazer chá de Aloe vera?

Fazer o chá de Aloe vera é bastante simples, mas para seu preparo é necessário ter em mãos a geleia da babosa. Se não encontrou em casas de alimentos naturais, ensinamos a seguir como retirar o gel da planta para usar naturalmente.

Escolha um chá de sua preferência, por exemplo o de hortelã, e prepare-o no ponto que desejar. Em seguida, coloque uma colher de chá da geleia de babosa, adicione mel para adoçar e beba sem seguida.

Extraindo a geleia da Aloe vera

Imagem de partes da Aloe vera

Foto: Depositphotos

Se você cultiva Aloe vera em casa há mais de três anos, vá ao jardim retirar a folha mais baixa entre todas as outras. Assim que fizer o corte, uma resina amarelada que logo irá mudar de tom para o avermelhado irá escorrer. Essa resina é extremamente laxante, por isso deve escorrer toda antes de começar a retirar o gel.

Passada essa fase, lave bem com água corrente a folha e corte em pedaços grandes. Retire a casca verde de cada pedaço até ficar apenas com o gel transparente. É importante não deixar nenhum pedacinho sequer da casca, pois seu consumo não é aconselhável. Lave bem o gel e estará pronto para uso.

Os benefícios da Aloe vera

A geleia de Aloe vera pode ser usada tanto externa, como internamente. Ela é rica em enzimas, polissacarídeos, glicoproteínas, terpenos e glicosídeos fenólicos, além de conter fitoquímicos. Suas propriedades são várias desde antiviral, bactericida, antifúngica, anticancerígena a cicatrizante.

Inserida no chá pode prevenir tumores, estresse oxidativo, candidíase e aumento do colesterol ruim (LDL). Ela trata, ainda, pedras nos rins, úlceras, problemas intestinais, feridas e infecções.

ATENÇÃO: Nosso conteúdo é apenas de caráter informativo. Todo procedimento deve ser acompanhado por um médico ou até mesmo ditado por este profissional.

Sobre o autor

Jornalista pela Universidade Federal da Paraíba. Trabalhou como redatora e editora para a iHaa Network; repórter e assessora de comunicação para órgãos públicos; repórter na Revista Nordeste; marketing e mídias digitais no Grupo Neyla Venâncio; e redatora freelancer. Atualmente é assessora parlamentar e, em paralelo ao ofício como jornalista, é professora de inglês e grande entusiasta da língua.