Escrito por em 27/09/2016 (atualização: 12/01/2017)

O alho é um ingrediente bastante usado na culinária e também na medicina natural devido as suas propriedades curativas.

Porém, além dele, as pessoas também podem contar com outros variantes da mesma família, a Aloeaceae, que apresentam tantas propriedades curativas quanto o alho.

É o caso do alho silvestre, também conhecido como alho bravo, lágrima-de-virgem, cebolinha-cheirosa, alho de cheiro e alho nativo. Nativo da América do Sul, o alho silvestre é considerado uma praga nos jardins, gramados, pastos e pomares.

Características do alho silvestre

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Foto: reprodução/wikimedia

O alho silvestre é uma planta semelhante a cebolinha, com folhas longas e finas. Suas flores são brancas e pequenas com cheiro considerado agradável. Já a raiz é identificada como uma touceira grande, onde o bolbo é envolvido numa túnica externa branca.

A planta tem fácil proliferação. Ela pode nascer também por sementes com crescimento lento.

O alho silvestre pode ser usado na culinária, como substituta do alho. Suas flores são comestíveis e também podem integrar as receitas na cozinha. Seu sabor é adocicado, muito suave, mas característico o suficiente para ser apreciado como tempero em pratos.

Propriedades medicinais do alho silvestre

O alho silvestre possui propriedades vermífugas, ou seja, podendo ser usado no combate aos vermes que se instalam no corpo humano. Esse combate é possível com o preparo da planta, ou melhor, da raiz, na forma de chá.

Para preparar a bebida, basta separar 200 ml de água e um pouco da raiz do alho silvestre. Coloque a água para ferver, juntamente com o alho. Assim que atingir o ponto de ebulição, desligue o fogo e deixe descansar por cerca de 10 minutos. Em seguida, basta coar e ingerir.

Vale lembrar que, antes de fazer uso de qualquer tratamento natural, o médico deverá ser consultado. Pois, dependendo do organismo de cada pessoa, a substância pode não ser bem aceita, desencadeando alguns problemas de saúde.

ATENÇÃO: Nosso conteúdo é apenas de caráter informativo. Todo procedimento deve ser acompanhado por um médico ou até mesmo ditado por este profissional.

Sobre o autor

Formado em Jornalismo pela UniFavip | Wyden. Já trabalhou como repórter e editor de conteúdo em um site de notícias de Caruaru e em três revistas da região. No Jornal Extra de Pernambuco e Vanguarda de Caruaru exerceu a função de repórter nas editorias de Economia, Cidades, Cultura, Regional e Política. Hoje é assessor de imprensa do Shopping Difusora de Caruaru-PE, Seja Digital (entidade responsável pelo desligamento do sinal analógico no Brasil), editor da revista Total (com circulação em Pernambuco) e redator web do Chá Benefícios.